O SINTET foi recebido pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) em audiência na manhã desta terça, 22, no Palácio Araguaia, em Palmas. Na ocasião, o
presidente do SINTET, José Roque Santiago apresentou as demandas da educação e reinterou ao governador Marcelo Miranda a indignação da categoria por não ter sido recebida pelo governo durante a greve. “A categoria precisa e deve ser ouvida”, defendeu José Roque.
O SINTET cobrou mais investimentos para a Educação visando à manutenção do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano Estadual de Educação (PEE), a
fim de garantir a implantação e efetivação de suas metas.
Nossa luta é por valorização da carreira do magistério. “É latente a indignação dos profissionais da educação, visto que um profissional com doutorado em fim de carreira tenha subsídios de pouco mais de seis mil reais. São fatores que reivindicamos que necessitam de revisão urgente”, disse o presidente do SINTET Regional de Miracema, Iata Anderson Pio de Freitas.
Jules Rimet, diretor de Formação do SINTET, enfatizou que é preciso investir mais que os recursos do Fundeb. “A educação não pode funcionar apenas com recursos do Fundeb, caso contrário não iremos mudar a situação da Educação”, disse Rimet.
O diretor de Finanças do SINTET, Nilton pinheiro destacou que é imprescindível que o governo repare os danos e conceda a Equiparação entre os professores PRONO e PROEB.
Ao ouvir as demandas o governador Marcelo Miranda ressaltou que o momento financeiro é difícil, e que seu compromisso maior é garantir a Folha de pagamento dos servidores. “Nosso governo compreende a causa, diante dos pontos expostos entendemos que é preciso sim rever a carreira da Educação, no entanto o momento é preciso cumprir o indispensável, cumprir com o pagamento da Folha”, disse o governador.
José Roque também entregou ao governador a pauta de reivindicações dos trabalhadores em educação da rede estadual, sendo os principais deles:
1- Equiparação entre os professores PRONO e PROEB que está sob júdice ADIN e que foi uma conquista na greve de 2014 garantida no Plano de Cargos,
Carreira e Salários dos Profissionais do Magistério – PCCR – Lei nº 2.859/2014, com edição de outra lei concedendo.
2- Reposicionamento desses mesmos professores PRONOS e PROEB na tabela (letra inicial da carreira horizontal), de acordo com os anos de efetivo
exercício no magistério.
3- Enquadramento dos funcionários administrativos das escolas ao PCCR com extinção do quadro geral.
4- Correção do índice das tabelas do PCCR (realinhamento) e reajustar o percentual por titulação além dos atuais vigentes.
5- Adequação do PCCR à meta 17 do Plano Estadual de Educação e à Meta 21 do Plano Nacional de Educação.
6- Garantir que o vencimento inicial na tabela seja de acordo com o valor do Piso Nacional do Magistério, que em 2015 é de R$ 1.917,78.
Presentes na reunião as deputadas federais Dulce Miranda (PMDB) e Josi Nunes (PMDB) intercederam junto ao governo sobre a viabilidade de aumentar
os investimentos na Educação.
Também participaram da reunião os secretários estaduais da Administração, Geferson Oliveira e da Educação Adão Francisco e os assessores do SINTET
Samuel Chiesa e Érico Vinicius Barbosa.