Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos em Palmas sofre variação de 14, 24% em janeiro

16/02/2016 16/02/2016 16:56 1814 visualizações

A cesta básica em Palmas custou R$ 395,31, a décima segunda mais cara entre as 27 cidades pesquisadas pelo DIEESE, atrás apenas das capitais no Sudeste, do Sul, Cuiabá e Manaus. Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, apresentou variação de 14,24%. A divulgação da pesquisa foi realizada na manhã desta terça, 16, no Auditório Zumbi dos Palmares, em Palmas.

Em janeiro, todos os produtos tiveram elevação de preços, exceto o açúcar (-1,76%). Tomate (66,80%) teve elevação acima da registrada no total da cesta (14,24%). Outros itens apresentaram elevações inferiores: feijão carioca (13,72%) banana (9,86%), óleo de soja (1,55%), leite integral (0,32%), pão francês (3,13%), farinha de mandioca (5,36%), arroz tipo 1 (4,01%), carne bovina (0,66%) e café em pó (1,41%) e manteiga (0,23%).

O trabalhador palmense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em janeiro, jornada de 98 horas e 50 minutos, maiores que às 96 horas e 36 minutos registradas em dezembro de 2015.

Em janeiro de 2016, o custo da cesta em Palmas comprometeu 48,83% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em dezembro do ano passado, o percentual exigido era de 47,73%.

O Dieese considera ideal para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas um salário mínimo de R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes mais do que o valor atualmente em vigor (R$ 880).

A partir de janeiro de 2016, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) passou a realizar o levantamento do preço do conjunto básico de bens alimentícios em todas as capitais brasileiras. Além das 18 cidades, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foi implantada em outras nove: Cuiabá (MT), Palmas (TO), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).