MUSME-TO quer que Governador intervenha na negociação da data-base
17/06/2016 17/06/2016 14:47 1824 visualizações
Comunicação Social – 17/06/2016
O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO) protocolou nesta sexta-feira, 17 de junho, um ofício endereçado ao Governador Marcelo Miranda solicitando a intervenção urgente do Governador no impasse que envolve o pagamento da data-base dos servidores públicos estaduais. As entidades que integram o MUSME-TO cobram o pagamento imediato dos retroativos da data-base 2015, bem como a implantação do índice referente à data-base 2016.
O ofício protocolado no Palácio Araguaia alerta o Governador sobre as deliberações das Assembleias Gerais realizadas e aponta que a intervenção deve acontecer o mais rápido possível, a fim de evitar danos maiores ao Estado e à sociedade em geral. Ao citar isso, os sindicalistas se referem ao indicativo de greve geral que já foi aprovado em todas as Assembleias Gerais realizadas até o momento.
“O Governador precisa estar ciente de que a sua postura na negociação é essencial para o desfecho do caso e a deflagração ou não de uma greve geral. Os servidores autorizaram o indicativo de greve e se a negociação não avançar, infelizmente, não vai nos restar outra saída. Será a primeira vez que o Estado sofrerá uma paralisação com essa dimensão, envolvendo todas as categorias de servidores públicos juntas, numa só reivindicação. É preciso que o Governo pense bem nos inúmeros transtornos que serão causados à população e aos serviços da administração pública”, argumentou Gustavo Menezes, da Comissão Organizadora do MUSME-TO.
O documento solicita reunião em caráter de urgência com o chefe do Poder Executivo, tendo em vista solucionar o problema da data-base. “Resolvemos recorrer ao Governador porque até agora, nossas conversas com o Comitê Gestor não deram em nada. Nem uma proposta digna de ser discutida com a categoria nós tivemos. Queremos chegar a um acordo que garanta o direito do servidor, mas para isso, o Governo precisa encarar o problema com a seriedade que ele merece”, argumentou Menezes.