SINTET fala sobre mudanças na Seduc, faz criticas ao governo e a fala de Morgana Gomes

28/06/2016 28/06/2016 16:01 5806 visualizações



Opresidente do SINTET, José Roque Santiago, fala aos trabalhadores/as em educação da rede estadual sobre a nomeação da nova secretária de educação, Wanessa Zavarese Sechim. Se há ponto positivo na mudança de secretário ou não, ainda vamos saber. Não queremos aqui mensurar elogios ou críticas de antemão, o que a categoria espera é ação, e esta sim, positiva. A Educação espera angustiada por valorização e respeito à categoria.

A atual secretária falou a imprensa durante a posse nesta segunda-feira, 26, sobre seu planejamento de trabalho, em que menciona o retorno da escola de gestão compartilhada. “Como pode funcionar uma escola autônoma de gestão compartilhada, sem que haja comprometimento do governo quanto aos repasses financeiros às escolas?”, pergunta José Roque.

O SINTET também questiona a fala da então subsecretária, Morgana Gomes, sobre educação humanizada. “Como é essa educação humanizada que não garante aos professores/as o cumprimento de direitos básicos (pagamento dos passivos das progressões, horizontais e verticais 2013, 2014, 2015, data-base)”. Mesmo estes sendo garantidos em lei.

Morgana também comentou sobre um tempo da prosperidade que está chegando na educação. “É bom que tenha chegado mesmo, a categoria está ansiosa pelo pagamento das progressões, em atraso desde 2013. Esperamos que essa prosperidade seja no sentido de atender as reivindicações dos/as trabalhadores/as”, disse José Roque.

O SINTET luta por uma pauta represada desde 2013, e que vem sendo prototelada em negociações, que em pouco tem avançado. Reivindicações estas que são justas e mínimas frente a ações incoerentes implementadas pelo atual governo desde sua posse em 2015.
Cansada do travamento da pauta por parte do governo estadual, que não atende, não negocia e não responde, a categoria enfrenta uma greve parcial, conhecida como Operação Tartaruga, que consiste na redução da hora/aula.

"Esclarecemos a sociedade tocantinense, que a operação prossegue porque o governador Marcelo Miranda trancou a pauta e não negocia. A saída encontrada pela categoria, infelizmente foi de reduzir a hora/aula, mas que tem recebido total apoio dos alunos, através de atos de apoio a luta dos professores/as por todo o Estado. E que o governador Marcelo Miranda, sem compromisso com a Educação finge que não ver, se dando por indignado com os/as trabalhadores/as. Indignada mesmo é essa categoria que não tem do governador o respeito que merece", finaliza José Roque.