Musme quer data-base em setembro

30/08/2016 30/08/2016 10:59 1489 visualizações
Greve geral do funcionalismo completou 22 dias sem proposta do governo
Completando 22 dias de greve geral sem receber qualquer manifestação do governo do Estado, representantes de sete sindicatos ligados ao Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Tocantins (Musme) apresentaram nesta terça-feira, 30, proposta de pagamento dos retroativos da data-base de 2015 e a de 2016. O documento ainda sugere três medidas a serem adotadas em caráter de urgência que dão condições financeiras ao Executivo para cumprir direito.

Segundo o Musme, a proposta levou em consideração estudos divulgados pela Secretaria da Administração (Secad) e conversas tidas com os servidores durante as concentrações do movimento grevista. A proposta, construída de forma conjunta, solicita o pagamento da data-base implantando o índice de 9,8307% referente à data-base 2016 – do piso ao teto, de forma integral e na folha de pagamento de setembro de 2016.

Em relação aos os retroativos da data-base 2015, o Musme quer o pagamento em quatro parcelas mensais e iguais, com inclusão na folha de pagamento de setembro de 2016 até a de dezembro. Os passivos gerados pela revisão geral anual deste será cobrado também em quatro parcelas mensais e iguais, porém sendo incluída a partir da folha de janeiro de 2017 .

Os sindicalistas também sugeriram ao governo do Tocantins três medidas que devem ser adotadas em caráter de urgência e que gerariam economia para os cofres públicos a ponto de viabilizar o pagamento da data-base do Poder Executivo. A primeira sugestão é a redução da jornada de trabalho dos servidores públicos do Poder Executivo para seis horas diárias corridas, o que, segundo o Musme, comprovadamente, reduzirá o custeio da máquina pública em aproximadamente 30% ao mês.

A Musme também defende que se reduza o número de cargos comissionados, passando dos atuais 5.188 para 2.594, o que possibilitará diminuição do custo de R$ 9,2 milhões para cerca de R$ 3,7 milhões, conforme defendem. Por último, o grupo quer reduzir o número de contratos temporários, passando dos atuais 13.689 para 6.844, o que possibilitará redução de custo de R$ 34 milhões para aproximadamente R$ 17 milhões.

Economia
De acordo com os sindicatos, somente com a implementação das redução de comissionados e contratados, o governo economizará mais de R$ 22,4 milhões por mês, recursos suficientes para implantar a data-base 2016 sem afetar qualquer investimento destinado à população, segundo pontuam. Ao protocolar o documento, o Musme afirma acreditar que o governador Marcelo Miranda (PMDB), consciente de suas responsabilidades como gestor máximo do Estado e objetivando dar fim ao impasse da greve geral, aceitará a proposta apresentada.

Os sindicatos que assinaram o documento foram: dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe); dos Trabalhadores em Saúde (Sintras); dos Trabalhadores em Educação (Sintet); dos Cirurgiões Dentistas (Sicideto); dos Médicos (Simed); dos Profissionais de Enfermagem (Seet); e dos Auditores Fiscais (Sindare).

Com Informações do PortalCT.