Grevistas realizam dia de protesto em Palmas

01/09/2016 01/09/2016 08:30 757 visualizações

Os/as trabalhadores/as em educação junto as categorias da saúde, quadro geral, e enfermagem que participam da greve geral dos/as servidores/as públicos estaduais no Tocantins realizaram um dia de protesto nesta quarta-feira, 31, em Palmas.

Os protestos iniciaram pra volta das 6 horas da manhã, em quatro pontos de acesso à Capital, sendo eles na Ponte Fernando Henrique Cardoso, nas Rodovias Estaduais TO-010 e TO- 050 e na ponte sobre o lago, na Avenida Teotônio Segurado. Grevistas queimaram pneus fechando as principais vias de acesso ao centro administrativo e econômico da capital. Caravanas de trabalhadores/as em greve vieram de todas as regiões do Estado.

O manifesto da greve geral realizado hoje cobra uma proposta satisfatória do governador Marcelo Miranda para as categorias sobre a data-base 2016 e retroativos referentes a 2015.

A interdição das vias durou aproximadamente duas horas gerando quilômetros de congestionamento. O objetivo do movimento grevista é mostrar pra sociedade o descaso do governo com os/as servidores/as.

Manifestação no Palácio Araguaia
Os quatros grupos de grevistas se encontraram próximo das 9 horas em frente ao Palácio Araguaia, onde os protestos continuaram. Aos gritos de “Fora Marcelo” e “Marcelo Caloteiro” manifestantes cobravam pagamento imediato da correção salarial.

Presidentes dos sindicatos representantes das categorias em greve SINTET, Sisepe, Sintras, Seet, Sindare e Sicideto falaram as categorias sobre o não avanço das negociações e seguiram em protesto para a Assembleia Legislativa com objetivo de cobrar apoio dos deputados estaduais.

Audiência Publica na AL
Na AL, a sessão foi suspensa e os representantes sindicais foram recebidos na sala vip da Casa de Leis, onde foi acordado que os deputados colocaria em votação a realização de uma audiência pública convocando o governo para tratar da data-base.

A sessão foi retomada após as 15 horas, porém foi suspensa por falta de quórum. Em Nova reunião entre deputados e sindicatos deputados disseram que vão colocar a audiência pública na pauta de amanhã .

Os manifestantes almoçaram nas galerias da Assembleia temendo que não fossem permitido o retorno caso saíssem, já que tiveram que forçar a entrada na Casa ainda pela manhã.

Os protestos finalizaram próximo às 18 horas, em frente à AL, onde os sindicalistas avaliaram o movimento como positivo visto a repercussão e o apoio da sociedade recebido em todos o pontos onde houve protestos. A avaliação votou pela continuidade da greve e pela continuidade das mobilizações.

Sindicatos pedem urgência para fim do impasse
O pedido de audiência pública acordado entre Sindicalistas e deputados requerem que a mesma aconteça na terça-feira, 6, mas contato feito pelo secretário estadual da administração Geferson Barros a parlamentares sinaliza que o comitê gestor estará com agenda disponível somente dia 14.

Nenhuma das categorias em greve concordaram com a data solicitada por Barros, visto que os sindicatos entendem que a situação do Estado é preocupante e precisa ser vista com caráter de urgência.

A greve da educação iniciou no último dia 10, mas as demais categorias iniciaram dia 9.
A expectativa dos representantes sindicais é que os parlamentares consigam aprovar o requerimento solicitando a audiência pública na sessão da manhã desta quinta, 01 de setembro.