Ato público reúne centrais sindicais em todo o país para impedir retirada de conquistas dos mais pobres

21/09/2016 21/09/2016 16:55 1097 visualizações

Centrais sindicais em todo o país se reúnem contra a retirada dos direitos dos/as trabalhadores/as.

O manifesto é contra o pacote de maldades que tramita no Congresso e no Senado federal e que só poderá ser jogado no lixo com mobilização e unidade da classe trabalhadora. Por isso, nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, a CUT e as demais centrais sindicais, junto aos vários movimentos sociais, Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo promoverão um Dia Nacional de Mobilização com paralisações, passeatas e marchas em todos os estados.

No Tocantins, o ato público será realizado às 16h, na Avenida JK, com concentração próxima ao Colégio São Francisco, em Palmas. Na pauta estadual, as centrais sindicais cobram do governo o cumprimento da data-base dos servidores públicos.

Pauta Nacional
As centrais sindicais são contra a PEC 241 que congela o piso salarial, o PLP 257 que limita os planos de carreira, o PL 4567 que desvincula os royalties do petróleo para a educação e sáude, a reforma da previdência, que acaba com a aposentadoria especial, a terceirização e o aumento da jornada de trabalho, etc.

O governo que se instalou no país de forma antidemocrática defende jornada de 12 horas diárias, apoia a terceirização sem limites, contratos de trabalho em que a negociação com o patrão, muitas vezes a parte mais forte, seja mais importante que a lei, além de mais tempo de trabalho para poder se aposentar.
“Esse dia 22 será fundamental para acordamos quem ainda não entendeu que o golpe é contra o povo que avançou em direitos e conquistas na última década”, defende o presidente da CUT Vagner Freitas.

Para o presidente da CUT Tocantins, José Roque Santiago, o momento é de união. “Precisamos nos unir pela defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as tão duramente conquistados. Não podemos ficar assistindo este retrocesso de braços cruzados, ou a gente vai pra rua se manifestar ou vamos pagar pra vê. A CUT não se omitirá desta defesa, nós estamos na luta”, disse José Roque.