O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) manifesta-se totalmente contrário à proposta do Governo do Estado do Tocantins de propor reparcelamento da sua dívida previdenciária patronal junto ao Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Estaduais do Estado do Tocantins – IGEPREV.
A resposta foi encaminhada através de ofício à Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa (AL/TO), após o Sintet participar da audiência publica para discutir o reparcelamento da dívida. A audiência foi solicitada pelo deputado estadual, José Augusto Pugliese que compõe a Comissão.
O débito total alcança mais de meio milhão de reais, que somados à sua não aplicação no período devido e ao não repasse por parte do Governo, gerará no futuro prejuízos incomensuráveis aos servidores.
A falta de visão de Governo, ou melhor dizendo, a não prioridade às demandas dos servidores públicos fizeram com que ao longo de mais de 15 anos o Tocantins possuísse em sua folha de pagamento mais de 21.000 servidores contratados temporariamente e, consequentemente, suas contribuições terem destino ao invés da capitalização do IGEPREV, a capitalização do INSS, gerando um passivo futuro.
“O parcelamento proposto somado à má gestão passada, aos desvios noticiados pela imprensa e a efetiva inércia da atual gestão em cobrar os malfeitos passados, ensejam que o Sintet não concorde com novos parcelamentos ao tempo que novamente cobra do Governo medidas que equacionem o déficit atuarial, hoje ultrapassando os 29 bilhões de reais”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.