Entidades sindicais se reúnem e debate greve geral no Tocantins contra reforma da previdência

22/02/2017 22/02/2017 08:51 795 visualizações

Cerca de vinte entidades sindicais e dos movimentos populares estiveram reunidas nesta terça-feira, 21 de fevereiro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no Estado do Tocantins (STEET) para discutir a greve geral marcada para o próximo mês de março em todo o país. A greve geral tem como ponto de pauta a luta contra o retrocesso dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, especificamente contra as reformas: trabalhista e da previdência.

Todas as entidades presentes se manifestaram preocupadas com a reforma da previdência e se posicionaram a favor da realização de ações previstas para o dia D de mobilização nacional de luta em 15 de março.

O presidente da Centra Única dos Trabalhadores no Tocantins (CUT/TO), José Roque Santiago enfatizou a importância das entidades unirem forças contra o fim da aposentadoria. “A luta deve ser unificada visto que temos o mesmo propósito que é respeitar o direito de aposentadoria do trabalhador, considerando as diversas realidades do trabalhador e da trabalhadora, do campo e da cidade. É imprescindível que as diversas frentes se concentrem no mesmo objetivo que é dizer não a reforma da previdência”, disse Roque.

Antonio de Sá, vice-presidente da CUT /TO participou de uma recente discussão com a Nacional sobre as estratégias para a luta contra a reforma da previdência e comentou sobre o porquê da CUT não está participando das negociações com o Governo Temer a cerca da Reforma. “Não vamos sentar à mesa para negociar direitos já conquistados. A CUT não é e nem será conivente com as mazelas deste ou de qualquer governo”, nossa luta é única “Nenhum direito a menos”, disse De Sá.

O secretário-geral do SINTET e diretor da CNTE, Carlos de Lima Furtado pontuou que é importante a participação dos diversos segmentos de serviços na luta para que se tenha êxito. “A luta é de todos e todas e cada um é responsável como multiplicador de nossas reivindicações”, disse Carlos.

O presidente do STEET, Sérgio Fernandes disse ser necessário um trabalho de conscientização sobre a reforma nas bases sindicais e mostrou-se preocupado com a manipulação da mídia. “Infelizmente temos um congresso conservador a serviço da elite e uma imprensa golpista e manipuladora a serviço do golpe”, finalizou Sérgio.

Estiveram presentes representantes das seguintes entidades: SINDSEP/SINTVISTO/ STEET, SEET/ SINTET/ CNTE/ SISPMETO/ FACOMTO/ UNE/ UJS/ MAB/ FBP/ CONSULTA POPULAR/ COEQTO e Sindicato dos Servidores do Ministério Público Estadual do Tocantins/ NCST.