SINTET visita Colégio Militar para apurar denúncias de perseguição

23/02/2017 23/02/2017 16:16 1202 visualizações


O presidente do SINTET, José Roque Santiago esteve nesta quinta-feira, 23, no Colégio Militar de Palmas para tratar da dispensa de professores/as efetivos da unidade com a diretora da unidade, major da PM Iramara Galvão Sales e equipe (Capitão Delano e tenente Dênis).

De acordo queixas de filiados/as ao SINTET, a diretora teria dispensado do corpo docente da escola cerca de dez professores/as colocando os mesmos à disposição da Diretoria Regional de Ensino (DRE).

Ao confrontar os dados informados ao sindicato, a major Iramara explicou que colocou os/a professores/as a disposição da DRE por que o colégio aderiu a um novo programa denominado “Programa de Fomento do MEC”, a pedido da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e que estes profissionais não teriam perfil para trabalhar com o novo programa, além disso, devido a adesão, a escola perdeu cinco das sete coordenações pedagógicas e não tem como modular estes profissionais na unidade.

Questionada pelo presidente José Roque se a escolha destes trabalhadores/as ter sido devido à participação deles na greve em 2016, a major negou e que a mudança seria necessário também em virtude de alteração na modulação 2017.

José Roque, que esteve acompanhado do secretário de finanças, Nilton Pinheiro e do assessor jurídico, Silvanio Mota, este interviu para que a gestão subsidiasse maior atenção aos trabalhadores/as com mais tempo de serviço e lhes desse o devido reconhecimento e pontuou algumas questões de ordem legal em relação ao caso.

Na reunião ficou acertado que a escola fará gestão junto à DRE de Palmas para solucionar os problemas discutidos em relação à modulação, inclusive para manutenção desses servidores na escola.

O presidente do SINTET Regional de Palmas, Joelson Pereira já está agendando uma reunião com a DRE de Palmas para tratar do assunto.

“Nosso foco é a defesa do trabalhador e o sindicato está atento fazendo monitoramento de qualquer caso que insinue perseguição ou retaliação por conta da participação no movimento grevista”, disse o presidente José Roque.