Trabalhadores (as) em educação das redes estadual e municipais junto a trabalhadores/as de outras categorias saíram às ruas de Palmas, capital do Tocantins para protestar contra as reformas da previdência e trabalhista.

Organizado pela Central Única do Tocantins (CUT) e as centrais: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A categoria da educação, em especial, manifestou contra o desmonte da previdência e pelo cumprimento do piso nacional do magistério. A concentração teve início às 08h30 da manhã, em frente ao Centro Educacional São Francisco, de onde saíram em caminhada até a assembleia legislativa, onde protocolaram uma Nota de Repúdio contra às reformas.

Além de Palmas, também foram realizados manifestos e atos públicos em diversas cidades do Estado, com destaque para as sedes regionais: Araguaína, Augustinópolis, Arraias, Colinas, Guaraí, Gurupi, Dianópolis, Paraíso, Porto Nacional e Tocantinópolis. A regional de Miracema participou do ato unificado em Palmas.
O SINTET durante o mês de fevereiro realizou assembleias regionais para avaliarem o indicativo de greve geral, sendo que todas aprovaram adesão para o dia 15, e parte com atividades nos dias 16 e 17.

As atividades da greve geral seguem até sexta-feira, 17, nas regionais. No início da próxima semana a diretoria e presidências das regionais irão avaliar o movimento. O presidente do SINTET, José Roque Santiago participou do ato público em Palmas pela manhã e à tarde participou de manifesto em Gurupi. Nesta quinta, José roque segue para as cidades de Tocantinópolis e Augustinópolis, onde participará das programações locais.

O secretário – geral, Carlos de Lima Furtado, participou de ato público na quarta, 15, em Guaraí. Nesta quinta, Carlos participa de atividade pela manhã em Porto Nacional e à tarde segue para Taguatinga, na regional de Dianópolis.

Segundo José Roque, a participação da base foi positiva nos movimentos e atendeu a expectativa. “Consideramos que a categoria está atenta aos prejuízos que essas reformas apresentam e vamos intensificar à luta contra essas medidas”, disse Roque.

José Roque também criticou a inércia dos parlamentares federais sobre o posicionamento quanto a reforma da previdência. “Estamos atentos quanto ao posicionamento dos deputados e vamos continuar cobrando que votem contra a PEC 287”.

O SINTET enviou comunicação aos parlamentares cobrando um posicionamento sobre a PEC 287, mas até o momento nenhum deputado respondeu ao ofício.