Por valorização Educação deflagra greve em Aurora do Tocantins

11/09/2017 11/09/2017 16:08 695 visualizações


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET), através da Regional de Arraias, comunica à sociedade de Aurora do Tocantins, que a partir desta quarta-feira, 14/09, os professores da rede municipal entram em greve por tempo indeterminado.

O motivo da greve é a indignação da categoria com o descaso e a falta de compromisso do prefeito, Aloilson Tavares Cardoso, (O CAÇULA do PTB) com a Educação no município.

“O que mais causa indignação em nossos professores, é que a valorização profissional era prioridade nos discursos do então candidato a reeleição CAÇULA, no entanto, mais de nove meses se passaram após a posse para o segundo mandato, e não há qualquer sinal de que o nosso Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) seja uma realidade nas nossas vidas”, disse Hélcio Coelho, presidente do SINTET Regional de Arraias.
Segundo Hélcio, ao contrário das promessas de campanha, a gestão de Caçula é marcada pela falta de transparência e total desvalorização dos profissionais efetivos do município.

Ainda segundo Hélcio, como se não bastasse o achatamento salarial e as sucessivas promessas não cumpridas durante o primeiro mandato, o prefeito Caçula mantém a atual gestão sem mudar uma vírgula na prática de enrolar e deixar o tempo passar. Destaca-se que além de manter os salários dos professores efetivos defasados, a gestão de Caçula mantém um grande numero de contratos dentro das escolas, inchando a Folha de pagamento da Educação e impedindo a valorização dos profissionais concursados.

Após intensas cobranças dos educadores, do descaso do prefeito e de várias tentativas de negociação sem sucesso, a categoria deflagrou a greve.

Na assembleia e através de Carta escrita à sociedade, os profissionais em educação pediram compreensão das mães e pais de alunos e ressaltaram que manterá o compromisso de repor todas as aulas não ministradas em função da greve, mantendo assim o compromisso de zelar pelos 200 dias letivos.