A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de profissionais que atuam nas escolas públicas do Brasil, manifesta solidariedade aos trabalhadores em educação da rede municipal de Palmas, em greve há 21 dias pelo cumprimento da data-base da categoria e de diversos dispositivos do Plano de Carreira, a exemplo do pagamento da progressão, da titularidade, além da realização de eleições diretas para as direções escolares.
Sem que nenhuma pauta – todas previstas em Lei Municipal – fosse atendida pelo Prefeito Carlos Amastha (PSB), um grupo de sete educadores da rede pública escolar iniciou greve de fome há 135 horas, sendo que quatro professores e uma professora tiveram que ser socorridos nas últimas horas em razão de debilidades físicas. Outros dois companheiros continuam o protesto em jejum permanente.
Ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com os trabalhadores em educação de Palmas, em especial com os dois professores em greve de fome, reiteramos a denúncia de descumprimento da Lei local pelo Prefeito Carlos Amastha, que se nega a cumprir o Plano de Carreira da categoria, devendo também esse gestor ser responsabilizado por possíveis danos causados às vidas dos educadores em greve de fome.
A CNTE repudia as atitudes de ilegalidade e truculência do Prefeito de Palmas, que se opõe a qualquer negociação com os representantes da categoria reunidos no Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins – SINTET, e conclama a sociedade em geral para se manifestar contra o Prefeito Carlos Amastha. Requer, ainda, ações enérgicas das autoridades competentes (Ministério Público e Justiça Estadual do Tocantins) no sentido de cobrar o cumprimento da Lei local e de evitar uma tragédia em decorrência da greve de fome que já dura quase seis dias.
Brasília, 25 de setembro de 2017
Diretoria Executiva