Candidata ao governo do Tocantins, a senadora Kátia Abreu – PDT esteve presente no auditório do Sintet, no sábado, dia 5 de maio, durante reunião da diretoria executiva
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Kátia Abreu expôs à diretoria presente os motivos pelos quais a levaram a disputar a vaga ao governo estadual. A candidata destacou que caso seja eleita, sua gestão será feita como “governo das coisas simples” e destacou como pilares principais de sua gestão providências emergenciais para a segurança pública e para a saúde; desenvolvimento econômico e combate à pobreza.
Entre as medidas específicas para a Educação foi prometido compromisso com a merenda escolar, “merenda escolar vai ter qualidade, merenda escolar não quebra governo”, disse a senadora.
A candidata também falou em reforma e climatização das escolas “ninguém consegue estudar de barriga vazia e com calor de 40 graus” enfatizou Kátia; prometeu ainda combate à evasão escolar no ensino médio e ser dura contra as ingerências políticas nas escolas.
O presidente do Sintet, José Roque Santiago falou do pedido da senadora para estar presente na reunião e relatou consulta ao plenário sobre o consentimento da visita.
QUESTIONAMENTOS
Ao abrir espaço para inscrições do direito de fala, a diretoria pôde assim questionar a candidata sobre a pauta da Educação. Confira:
“A educação precisa de autonomia, melhores salários, chega de salários vergonhosos” Silvinia Pires.
A Educação não precisa de meritocracia, prêmio isolados, precisa de valorização para todos os trabalhadores, professores e administrativos”, Coracy de Paula – Presidente do Sintet Regional de Augustinópolis.
“Queremos o pagamento das perdas salariais”, Secretário de Aposentados e Assuntos Previdenciários, Jesulê Guida.
“Precisamos do enxugamento da máquina e realização de concurso público”, Secretário-geral, Carlos de Lima Furtado.
“É preciso combater o assédio moral nas escolas; manter o diálogo entre governo e trabalhadores/as; zelar pelo Igeprev”, Presidente do Sintet Regional de Tocantinópolis, Cleber Borges.
“Devemos resgatar e aplicar o PNE”, Vice-presidente do Sintet, Iata Anderson.
“A gestão democrática nas escolas deve sair do papel, os trabalhadores lutam por essa reivindicação desde o início; pela manutenção das escolas”, professora e fundadora do Sintet, Rosimar Mendes.
José Roque encerrou as participações defendendo a manutenção de uma educação pública e de qualidade. “Uma de nossas preocupações é a garantia da escola pública e de qualidade, nos preocupa o modelo de gestão da educação que possa ser implementado, nos preocupa a indicação de um gestor que defenda um modelo mercantilista, pois quem sabe fazer Educação de verdade é quem está na sala de aula”. E continuou: “precisamos combater a piranhagem dentro das escolas, sem eleição direta e democrática de direção de escola sempre teremos prejuízos na qualidade da educação oferecida”, disse José Roque ao se referir as indicações políticas na direção das escolas.
O presidente José Roque finalizou o encontro entregando a plataforma de reivindicações da categoria à candidata.
Kátia Abreu é a segunda candidata recebida pela direção. O primeiro a ter as propostas ouvidas pela diretoria do Sintet foi o candidato Marlon Reis (REDE).
A direção esclarece que a entidade não tem o papel de apoiar qualquer candidato, porém cumpre o direito de ouvir as propostas e apresentar as demandas da educação e repercutir junto a categoria. As manifestações de apoio aos candidatos são de caráter individual.