Profissionais da educação de Lizarda questionam indignados mudança de prédio de escola

24/09/2021 24/09/2021 15:47 375 visualizações


Os profissionais denunciam que saíram de um prédio novo para um prédio antigo, e que esse prédio antigo não passou ao menos por uma reforma. A medida foi imposta pela Prefeitura.

Os trabalhadores da rede municipal de educação de Lizarda estão indignados com a brusca mudança imposta pela Prefeitura, que sem consultar a categoria, transferiu os profissionais do prédio da Escola Municipal Imaculada Conceição com uma boa infraestrutura (escola limpa, climatizada, cerâmica e com salas adequadas para o ensino escalonado) para a Escola Regina Siqueira Campos, desativada há mais de três anos. A antiga escola não recebeu nenhum reparo para receber a comunidade escolar.

Segundo os professores, as salas de aulas estão com paredes e ventiladores sujos, tomadas e interruptores estão expostos.

A Secretaria Municipal de Educação reuniu a equipe escolar apenas para informar sobre a mudança. A pasta alega que a mudança se dá por questão de espaço, mas os professores afirmam que a Escola Regina S. Campos tem espaço suficiente para atender toda a equipe escolar. Apenas os professores da educação infantil tiveram a opção de permanecer na Escola Municipal Imaculada Conceição.

Os professores informaram que a escola atende alunos do 1° ao 5° ano, e alegam que não é fácil para uma criança de 6 anos se deslocar do setor Ipiranga até o Regina. Para os profissionais, os vários ônibus parados no pátio da prefeitura poderiam ser disponibilizados para o transporte escolar, dando suporte para que as crianças possam ir à escola em boas condições.

RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS
No protocolo de segurança de retorno das aulas presenciais na pandemia, os alunos devem trocar a máscara de 2 em 2 horas, mas a escola disse que não vai oferecer o equipamento de proteção básica individual aos alunos.

“A atitude da gestão deixa claro o seu viés autoritário, a total falta de compromisso com a qualidade do ensino e, principalmente, a falta de cuidado com a vida humana”, disse o Secretário de Assuntos Municipais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), Joelson Pereira.

Diante do impasse, o Sintet vai encaminhar a denúncia aos órgãos competentes, para que sejam tomadas as devidas providências.