O sindicato vai aguardar até o fim do mês de março para que a prefeitura anuncie uma data para incorporação do reajuste do piso do magistério, caso contrário, vai judicilaizar.
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), a lei que dispõe sobre a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do Magistério sancionada na última sexta-feira (25), pelo prefeito de Colinas do Tocantins, Casarin (PSL) não contempla os profissionais da educação.
Segundo a presidenta do Sintet Regional de Colinas, Alexandra Machado, a Prefeitura não anunciou uma previsão da data para incorporação do reajuste do piso do magistério conforme tinha feito acordo com o Sindicato. “Infelizmente a secretária Odaléa Barbosa não conseguiu manter o que tinha afirmado, e mostra mais uma vez que não conseguiu dar essa resposta para a categoria, e se até o fim do mês a gestão municipal não emitir um parecer oficial em relação ao piso, o Sintet vai judicializar”, disse Alexandra.
Segundo a presidenta do Sintet Colinas, para os profissionais da educação da rede municipal de Colinas, hoje não é um dia de comemoração, mas de reflexão. “O Sintet travou uma luta com a gestão por mais de um ano em prol da defesa dos direitos da categoria. Foram mais de dezessete direitos retirados através das emendas que foram feitas. E o momento é de reflexão, a educação deve repensar em colocar uma pessoa para ocupar o cargo de prefeito que realmente represente a categoria, que não é o caso dessa gestão”, disse a presidenta.
Sem resposta pela incorporação do reajuste, Alexandra disse quem manda na Prefeitura de Colinas é o Procurador Geral, Jean Carlos, e o seu pronunciamento acerca do reajuste é que a Prefeitura ainda precisa fazer alguns ajustes. “É uma tristeza imensa todos os direitos perdidos com a reformulação do PCCR do magistério de Colinas feitas pelo prefeito Casarin”, concluiu a sindicalista.
“O prefeito Casarin se enaltece ao dizer que Colinas paga acima do piso: “um dos maiores salários do estado”, mas isso é obrigatoriedade, o piso é só o mínimo. Os professores estudaram, se qualificaram. A gestão tem que pagar o salário de acordo com a qualificação do nível de cada um na carreira para que haja valorização”, disse a professora Alcivone Alves.