Em assembleia, Educação cobra piso salarial e recebe apoio dos vereadores em Lajeado

13/04/2022 13/04/2022 11:37 919 visualizações

 

Na noite de 11 de abril de 2022, no município de Lajeado Tocantins, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), realizou uma assembleia geral com os professores e demais profissionais de educação, tendo como objetivo discutir o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), o reajuste do piso salarial de 2022 de 33, 24% para os professores e de 10,16% para os funcionários de escola.

 

A assembleia foi conduzida pelosecretário de Assuntos Municipais do Sintet, Joelson Pereira, na ocasião, representando o presidente do Sintet Regional de Miracema, Iata Anderson.

 

Além da classe trabalhadora, participaram ainda da reunião: estudantes, pais e os vereadores: Antônio Carlos – presidente da Câmara, Leidiane Mota, Helder Borges, Xirica e Neemias Carvalho.

 

O professor Joelson explicou acerca da relevância da participação dos professores na implementação das políticas públicas voltadas para educação, e enfatizou que o piso salarial é Lei e deve ser cumprido.

 

Na reunião, os professores denunciaram que não fazem parte de comissões da educação, mas que as comissões são formadas por professores que ocupam cargos comissionados de confiança, e afirmaram ainda que entendem que é necessário a implementação do PCCR, mas que seja realizado pelos profissionais e não por um profissional que não conhece a realidade do município e que ainda está cobrando um valor significativo para desmontar o PCCR e assim, deixar o salário da categoria achatado.

 

Os profissionais citaram ainda que é necessário haver respeito e o exercício da escuta, e pediram aos vereadores que ouçam a voz da categoria e ainda, que deem apoio ao cumprimento da Lei do piso salarial dos professores.

 

 

Na oportunidade, o presidente da Câmara falou representando os demais vereadores e se comprometeu falando que “nenhum projeto de lei será votado sem a participação de professores de sala de aula, ou sem antes ouvir a categoria”. Antônio Carlos afirmou que também que apoia e é a favor da implementação do valor do piso salarial no salário base dos professores.