O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), desde o mês de janeiro vem cobrando das prefeituras tocantinenses o reajuste do piso salarial profissional nacional do magistério para os professores da educação básica das redes públicas de ensino. De acordo com portaria do governo federal, o índice do reajuste é de 33,24%, sendo o valor do piso da categoria para 2022 de R$ 3.845,63.
O piso do magistério é regulamentado pela Lei Federal n° 11.738/2008, e tem como base o mês de janeiro.
Até o momento o sindicato conseguiu acordo sobre o reajuste em 43 municípios, sendo:
Piraquê, Araguanã, Lagoa da Confusão, Pugmil, Santa Tereza do Tocantins, Novo Acordo, Lagoa do Tocantins, São Félix do Tocantins, Mateiros, Dois Irmãos, Rio Sono, Colinas do Tocantins, Bandeirantes do Tocantins, Palmeirantes, Pedro Afonso, Itaporã, Goianorte, Itacajá, Fortaleza do Tabocão, Centenário, Miranorte, Dianópolis, Almas, Ponte Alta do Tocantins, Brejinho de Nazaré, Monte do Carmo, Conceição do Tocantins, Novo Jardim, Araguaçu, Crixás do Tocantins, Dueré, Palmeirópolis, Aguiarnópolis, Angico, Luzinópolis, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Esperantina, Buriti, Sampaio, Carrasco Bonito e Augustinópolis.
Em Palmas - (a prefeitura de Palmas pagou o reajuste do Piso 33,24% apenas para os contratos). O Sintet defende que o reajuste do piso deve ser aplicado na carreira, em todos os níveis, sob pena de achatamento da carreira.
Em Porto Nacional, a categoria inicia uma greve a partir da próxima segunda, dia 25 de abril, por não haver acordo com a gestão sobre o reajuste.
Em Miracema, a prefeitura não recebeu e nem apresentou resposta sobre o reajuste, o que levou a categoria a iniciar uma greve ontem (19 de abril).
Em Santa Maria do Tocantins, os profissionais da educação estão em greve desde o dia 27 de março.
Já em Araguaína, a categoria realizou nesta manhã, uma paralisação dia 20 de abril, pelo cumprimento do reajuste na carreira.
Em Gurupi, a categoria aprovou um indicativo de greve e está em negociação com a prefeitura.
Para o Sindicato, o professor em início de carreira não deve ganhar abaixo do valor do piso, e o professor com especialização, mestrado, doutorado deve receber conforme a formação.