A secretária municipal de educação de Lajeado e vice-presidente da UNDIME/TO, Luiza Rodrigues Brasileiro convidou os profissionais da rede municipal de educação à participarem de uma reunião na sede da secretaria (sem pauta apresentada) na noite da última quarta-feira, 20 de abril, véspera do feriado. Os profissionais na expectativa que a pauta fosse a apresentação de uma proposta relacionada ao piso salarial da categoria, e por ter como representante legal, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET), convidaram a participar do momento, o professor Iata Anderson, presidente do SINTET Regional de Miracema e o Secretário de Assuntos Municipais, o professor Joelson Pereira.
A categoria ao chegar na reunião, foram recepcionados pela própria secretária de educação, faziam-se presentes no momento a Representante Jurídica do Município e a Presidente da UNDIME/TO. Porém quando os dirigentes do SINTET chegaram foram barrados pela a secretária, sendo proibidos de adentrarem no espaço, embora os servidores tenham afirmado que o SINTET representava legalmente a categoria, a secretária foi indelicada e áspera tanto com os representantes do SINTET, quanto com os membros da categoria.
O grupo, formado por trabalhadores e trabalhadoras da educação não participam das comissões que implementam e avaliam as políticas públicas voltadas para educação, tudo que envolve as demandas da educação municipal, é realizado pela secretária e sua equipe, sem a anuência dos professores de sala de aula.
A reunião foi realizada sem a presença dos dirigentes do SINTET, e a secretária de educação não apresentou nenhuma proposta para categoria, a categoria deliberou por cobrar da gestão municipal para que seja formada, o mais rápido possível, uma comissão para discutir sobre o reajuste e a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do (PCCR) do magistério municipal, e ainda, para que dirigentes do SINTET participem de todas as questões que envolvam o reajuste do piso e a valorização da carreira.
A secretaria garantiu que na segunda-feira 26 de abril, encaminharia um ofício para as escolas objetivando formar uma comissão para posterior discutir acerca do piso salarial, e implementação do PCCR da categoria. Ressaltou que que os dirigentes do SINTET seriam convidados a participar. Foi taxativa em sua fala afirmando não ter dinheiro para pagar o proposto que é de 33,24% de acréscimo. Afirmou ainda, que seria impossível implementar qualquer valor no pagamento do mês de maio.
A categoria após deliberar junto a secretária de educação, se reuniu com os dirigentes do SINTET em um outro espaço privado, já que não podiam usar instalações da educação para dialogar sobre os próximos encaminhamentos.
A ação da gestora foi avaliada como autoritária pela categoria. “A categoria repudia veementemente esse ato da secretária de barrar a entrada dos dirigentes do SINTET em um evento que discutia as demandas da carreira do magistério e da educação municipal”, disse o Secretário de Assuntos Municipais do SINTET, Joelson Pereira.