Servidores da Escola Benedita Galvão são removidos, Sintet aponta perseguição

02/08/2022 02/08/2022 09:03 773 visualizações

 

 

Quatro servidores da Escola Municipal Benedita Galvão em Palmas foram removidos da unidade. Os servidores foram surpreendidos com a decisão imposta pela Secretaria Municipal de Educação de Palmas (SEMED).

Diretores doSindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) - Regional de Palmas estiveram reunidos com os servidores afastados e uma equipe de advogados nesta segunda-feira (01), para discutir o caso da Escola Municipal Benedita Galvão.

Para o Sintet, a medida aponta uma perseguição contra os servidores que tiveram recentemente uma decisão favorável, através de ação judicial do sindicatoapós a SEMED proibir os profissionais da educação de usarem as redes sociais e os afastarem por 30 dias de suas funções. A gestora da unidade escolar, Débora Gomes Martins permanece a frente da direção da escola.

“Para o Sindicato, a SEMED está descumprindo a decisão judicial, e acredita que a medida da pasta é tendenciosa, já que a decisão de remover os servidores é com base no parecer da própria ouvidoria”, disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.

O mandado de segurança coletivo foi acionado pela equipe jurídica do Sintet contra a Secretária Municipal de Educação Cleizenir dos Santos e o presidente da Comissão de Ouvidoria da Prefeitura de Palmas, Belmiran José de Sousa Filho.

A decisão concedida no dia 23 de junho, pelo juiz José Maria Lima havia derrubado as sanções impostas pela comissão permanente de sindicância da Prefeitura de Palmas que havia afastado os servidores anteriormente.

 

O caso

Há quase um ano professores e servidores da Escola Municipal Benedita Galvão relataram para a SEMED diversas reclamações sobre a diretora da escola (perseguição, constrangimentos, exposição diante de outros colegas de trabalho, autoritarismo e assédio moral).

A gestão municipal abriu um processo para apurar os fatos contra os servidores, a partir de um ofício da SEMED e notificou os servidores para que eles não usassem no período quaisquer redes sociais e ainda os afastou por 30 dias das suas funções.