Sintet defende que uso de armas é de competência da polícia em debate sobre violência nas escolas no Tocantins

04/05/2023 04/05/2023 15:16 267 visualizações

 

“O estado precisa formar cidadão da paz, do amor e da sensibilidade para vivermos em paz”

O presidente do Sintet, José Roque Santiago, junto a outros diretores sindicais, participou na manhã desta quinta, 04 de maio, da Audiência Pública na Assembleia Legislativa proposta pelo deputado estadual, Eduardo Mantoan para discutir a violência nas creches e escolas no Tocantins.

O sindicalista defendeu que o governo, junto as diversas secretarias, deve ser pautado para apresentar um projeto que leve paz às escolas, os professores já têm diversos problemas na sala de aula, o adoecimento dos trabalhadores, e agora sofre com a questão da violência. Ele defendeu o desarmamento e enalteceu o trabalho da segurança pública, das polícias militar e civil, que são quem tem competência para uso das armas, o cidadão que o estado precisa formar é um cidadão da paz, do amor e da sensibilidade para que a gente possa viver em paz.  

Fala do presidente: 

“Pautar o governo do estado, nas suas diversas secretarias, também ao Ministério Público, a justiça como um todo, a formulação de um projeto que nos leve a ter calma, conforme falou o promotor da Infância e da Juventude, e paz nas nossas escolas, nós temos problemas demais na escola, o adoecimento dos trabalhadores, as preocupações que nos é colocado ali na sala de aula e agora advinda mais com essa questão da violência, então é momento do estado, dos poderes constituídos deste estado e do Brasil inteiro ter preocupação com o que poderá acontecer com nossa sociedade, em especial, com os jovens indefesos, porque hoje nós estamos lhe dando com um povo que a gente não conhece, que não sabe de onde ele vem. Estamos também observando as tomadas de decisão do governo federal, através do ministro da justiça, e o que o governo vai propor para que os estados e os municípios possam colocar para nós e para as autoridades o que devemos fazer imediatamente. A polícia militar, sabemos da competência, da polícia civil e de todas as pessoas que fazem a segurança neste estado e no Brasil inteiro tem essa preocupação, mas é preciso também responsabilizar os pais, a família, porque hoje a responsabilidade do jovem hoje está na sala de aula e nas costas do professor e não é possível continuar assim. É preciso orientar a juventude sobre direitos e deveres. Vemos muito aqui que o cidadão bom é o que põe a armam na cintura e um fuzil nas costas, e este não é um cidadão que nós precisamos formar no nosso pais, tem que ser um cidadão da paz, do amor e da sensibilidade para que a gente possa viver em paz. “Arma é para polícia que sabe manusear e não para todo mundo”. José Roque Santiago, presidente do Sintet.