Os profissionais da rede municipal de educação de Luzinópolis rejeitaram a proposta da prefeitura de pagamento de 5,78% de revisão salarial anual, a data-base. A categoria reivindica a aplicação de 14,95% de correção salarial para o mês de setembro de 2023. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na terça-feira, 5 de setembro.
Na assembleia, a categoria decidiu pela manutenção do estado de greve, bem como aprovou a apresentação de uma contraproposta ao executivo com a aplicação de 10% de correção salarial, e cobra ainda uma proposta do executivo para o pagamento dos retroativos referente a janeiro de 2023, bem como, a manutenção de uma mesa de negociação para o mês de novembro, afim de discutir o percentual restante dos 14,95%.
Em ofício, a categoria informa ainda, que não havendo manifestação por parte do executivo sobre a contraproposta feita pela categoria no prazo de 72 horas, pode ser deflagrado uma paralisação geral das atividades por tempo determinado.
“O Sintet Regional de Tocantinópolis recebeu a proposta do Executivo encaminhada via oficio pela Secretaria Municipal de Educação de Luzinópolis e convocou assembleia para apreciação da proposta, que foi negada pela categoria, o fim do impasse depende da prefeitura”, disse o professor Cleber Borges, presidente do Sintet Regional de Tocantinópolis.