Profissionais da educação, ativos e aposentados, participaram do protesto contra o confisco das aposentadorias na manhã desta quinta-feira, 24 de outubro, em frente ao IGEPREV, em Palmas. Também houve mobilização em Colinas, Tocantinópolis e no Bico do Papagaio.
A manifestação faz parte da agenda do Dia Nacional de Mobilização e Luta contra a PEC 66 e o confisco de 14% da previdência dos servidores públicos aposentados que acontece em todo o país.
Em Palmas, outras dez entidades sindicais se somaram à educação na mobilização em protesto contra a PEC 66.
ENTENDA A PEC 66/2023
A PEC 66/2023, foi aprovada no Senado no mês de agosto, e já se encontra no Congresso Nacional onde deve ser analisada. A proposta é alvo de críticas das entidades sindicais e movimentos sociais, pois consolida medidas que impõem maiores ônus aos aposentados e pensionistas, intensificando as perdas da Reforma da Previdência de 2019.
“Descontar do salário de quem já ganha pouco, isso é uma injustiça, uma medida desonesta com uma categoria que deveria ser tratada com o respeito que ela merece”, disse a professora aposentada Rosimar Mendes.
A professora da rede estadual, hoje aposentada, Santana Gomes, contribuiu vinte e oito anos com a previdência e não concorda em passar a contribuir novamente. “Não tem cabimento, é muito injusto com a gente que contribuiu tanto, não é possível que uma injustiça dessas possa virar lei”.
Em Augustinópolis, os profissionais da educação participaram de um café da manhã no Sintet, onde receberam esclarecimentos sobre a PEC 66.
Em Tocantinópolis e Colinas do Tocantins, o Sintet reúne a categoria durante a tarde com seminários e mobilização contra a proposta.
A categoria atendeu ao chamado da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet).