Os professores (as) da rede municipal de ensino estiveram reunidos em assembleia na quarta-feira (31) no município de Peixe, onde a categoria deliberou por cobrar da prefeitura a valorização da categoria. De acordo com a categoria, há uma imensa insatisfação quanto a desvalorização dos professores em relação ao achatamento salarial devido a prefeitura não pagar o índice de reajuste do piso segundo orienta a lei do piso do magistério. Além de não pagar o piso, a gestão não aplica o percentual de reajuste na carreira, conforme determina Lei municipal do Plano de Carreira do Magistério.
A prefeitura de Peixe não pagou o reajuste de 33,23% do piso do magistério referente ao ano de 2022 e de 14,95% percentual do ano de 2023. O município é um dos que entraram na Ação Coletiva da ATM que pedia a suspenção do pagamento do reajuste do piso. No entanto, após cerca de um ano, a justiça federal derrubou a liminar que suspendia o pagamento.
Na folha de pagamento de janeiro de 2024, a gestão aplicou apenas o percentual de pouco mais de 3% referente ao piso de 2024 sem aplicação na tabela do PCCR, e ainda em forma de complemento salarial.
A categoria quer que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) busque negociar as perdas salariais junto a gestão do executivo municipal.
"O piso na carreira é lei, conforme o PCCR municipal, e vamos fazer a luta junto a prefeitura para que a lei possa ser cumprida. O Sindicato vai buscar através do diálogo para que haja entendimento da gestão acerca da pauta", disse a presidente do Sintet Regional de Gurupi, Gabriela Zanina.
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