Os profissionais da educação de Araguaína declararam estado de greve na última sexta-feira, 17 de outubro, em resposta ao projeto de lei encaminhado pelo prefeito à Câmara Municipal, que ameaça extinguir o atual Plano de Carreira do Magistério, um direito histórico, fruto de mais de 25 anos de luta, conquistas e diálogo entre educadores e o poder público.
Na manhã desta terça-feira (21), a categoria realizou nova assembleia e ocupou o plenário da Câmara, em ato de resistência e mobilização contra a retirada de direitos.
O movimento sindical e os professores denunciam que o projeto representa um retrocesso sem precedentes, pois desmonta avanços conquistados com muito esforço, como a progressão funcional, a valorização por tempo de serviço e o reconhecimento do mérito profissional.
“Estamos diante de um golpe certeiro contra a educação e contra quem dedica a vida a ensinar. O prefeito tenta destruir um plano que simboliza o esforço coletivo de gerações de professores e professoras que fizeram da sala de aula um espaço de transformação”, afirmam os representantes do movimento.
A presidenta do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca, reforçou a gravidade da situação: “Não se trata apenas de um plano de carreira. É o respeito à história da educação de Araguaína.”
O sindicato e os conselhos da educação destacam que a categoria segue mobilizada e em estado de alerta permanente, acompanhando de perto a tramitação do projeto na Câmara e convocando toda a sociedade a se unir em defesa da valorização docente e da escola pública de qualidade.