Sintet repudia aprovação do projeto que reestrutura o plano de carreira dos professores

10/11/2025 10/11/2025 16:31 21 visualizações

 

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da Regional de Araguaína, manifesta profunda indignação e tristeza diante da aprovação, nesta terça-feira (11), do projeto de lei do prefeito Wagner Rodrigues, que reformula o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do magistério municipal.

 

Mesmo diante de inúmeros apelos e tentativas de diálogo, apenas dois vereadores compreenderam a gravidade da medida e votaram de forma justa em defesa dos professores: Tenente-Coronel Israel e Diego da APAA, que registraram seus votos contrários ao projeto.

 

Aos demais parlamentares que votaram contra a educação, o Sintet afirma: seus nomes ficarão marcados na memória e na história dos profissionais da educação de Araguaína.

 

“Não pedimos privilégios, pedimos apenas a preservação de uma conquista histórica, fruto de 25 anos de luta, o nosso plano de carreira. O prefeito cometeu um grave erro contra aqueles que sempre lhe deram ouro: o ouro da educação”, declarou Silvínia Pires, vice-presidenta do Sintet Regional de Araguaína.

 

Mesmo diante desse cenário, a categoria, sempre comprometida com os alunos e com os pais trabalhadores que merecem uma educação pública de qualidade, decidiu, em assembleia, suspender a greve por tempo indeterminado, mantendo-se, no entanto, mobilizada e vigilante às ações do poder público.

 

Os professores entendem que o projeto aprovado representa um grave retrocesso para a educação de Araguaína, atingindo diretamente os profissionais que constroem diariamente o aprendizado nas escolas. O Sintet reafirma que, infelizmente, o prefeito de Araguaína não demonstra compromisso real com a valorização da educação nem com seus profissionais.

 

Apesar das perdas impostas pelo projeto, o Sintet conseguiu assegurar a alteração de pontos importantes do PCCR, entre eles:

 

15% de gratificação para pós-graduação;

 

20% para mestrado;

 

25% para doutorado;

 

7% na progressão horizontal;

 

Garantia de 1/3 de hora-atividade;

 

Garantia de 40 horas semanais para servidores concursados de 20 horas;

 

Licença remunerada para aperfeiçoamento profissional.

 

 

“Continuaremos lutando por respeito, por condições dignas de trabalho e por uma política educacional que garanta o direito dos nossos alunos a uma escola pública de qualidade”, reafirmou Rosy Franca, presidenta do Sintet Regional de Araguaína.