Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) se reuniram com a presidência do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev) nesta quarta (26), para tratar do relatório que aponta um impacto previdenciário de R$ 118 milhões. O sindicato contesta os números apresentados, que dobraram de R$ 58 milhões para R$ 118 milhões, e solicita uma avaliação conjunta entre sua assessoria contábil e o Igeprev.

“O que nós queremos é dar uma resposta à nossa categoria. Confrontamos o relatório do impacto da SECAD, que inicialmente indicava um impacto de meio milhão, mas ao verificarmos, o valor não era esse. Agora, queremos fazer esse levantamento da previdência conjunto com a nossa contabilidade”, afirmou o presidente do Sintet, José Roque Santiago.

O sindicato reivindica que o Igeprev disponibilize um técnico para explicar como chegaram a esses valores expressivos. “Estamos trabalhando para resolver essa situação e queremos que nosso contador acompanhe o processo, pois ele é um profissional técnico da contabilidade”, acrescentou Santiago.

O presidente do Igeprev, Sharlles Fernando Lima, recebeu os diretores do sindicato e agendou uma reunião com o técnico contábil do instituto e representantes do Sintet para a próxima sexta-feira, 28 de março.

José Roque Santiago também esclarece à categoria que a discussão gira em torno do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). Segundo ele, há uma narrativa de que não é possível avançar na valorização dos profissionais, mas o Sintet defende que os números mostram o contrário. “Se houver um impacto real, vamos analisar e confrontar. Queremos nosso PCCR com valorização. Está demorando, mas se fosse para aceitar como nos apresentaram, já estaria pronto. Estamos lutando para melhorar o que for possível”, destacou o presidente do Sintet.

Participaram da reunião com a presidência do Igeprev, José Roque, Iata Anderson e Samuel Chiesa.