O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da Regional de Palmas, protocolou no dia 28 de abril de 2025, um ofício junto à secretária municipal de Educação de Palmas, Débora Guedes, solicitando esclarecimentos sobre a remoção ex officio da servidora Iraci Ferreira dos Santos.
Iraci é agente administrativa educacional da rede municipal, filiada ao Sintet, e estava lotada há mais de sete anos na Escola Municipal Francisca Brandão. Readaptada, vinha exercendo a função de cuidadora na referida unidade escolar, função que, para o sindicato, faz falta à equipe da escola.
A servidora foi removida para a Unidade Antônio Carlos Jobim por meio da Portaria GAB/SEMED nº 0146, de 23 de abril de 2025, publicada na edição nº 3.700 do Diário Oficial do Município de Palmas. O Sintet considera a medida um ato administrativo sem finalidade legal e que fere princípios constitucionais da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, além de princípios infraconstitucionais como razoabilidade, motivação, segurança jurídica e interesse público.
De acordo com a servidora, a remoção teria sido motivada por perseguição administrativa, o que reforça a necessidade de apuração e revisão do ato por parte da Secretaria de Educação.
“O Sintet requer que a Secretaria reveja o ato, retornando a servidora para sua escola de origem, onde já atua há mais de sete anos”, afirmou Fábio Lopes, presidente do Sintet Regional de Palmas.
O sindicato reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos profissionais da educação e segue acompanhando o caso.