Para o Sintet é um absurdo, a forma como este (des) governo trata a educação pública, seja a educação básica ou superior, e consequentemente, seus profissionais. “Nos últimos anos foram registrados diversos cortes no orçamento da educação, isto é inadmissível. Um governo sério trata a educação como prioridade, educação não é gasto é investimento”, disse José Roque, presidente do Sintet.
O governo federal anunciou um novo bloqueio de mais de R$ 1 bilhão nas verbas de custeio da educação superior do país. Com isso, universidades públicas estão novamente em risco de não ter dinheiro para pagar funcionários e custos de operação.
O contingenciamento (bloqueio temporário de verba até que o governo decida se o corte será ou não definitivo) foi anunciado na última sexta-feira (30), às vésperas do primeiro turno das eleições, por meio do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, referente à execução do orçamento do MEC para este ano. Somado aos bloqueios de R$ 1,34 bilhão anunciados entre julho e agosto, o contingenciamento na educação chega a R$ 2,4 bilhões.
“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes (governo) desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”, Paulo Freire – Pedagogia da igualdade.
Com informações do Brasil de Fato - PE
Foto: Helena Dias/Brasil de Fato-PE.