“Os professores não reivindicam exageros, querem apenas o que lhe é devido por lei, o pagamento do reajuste do piso do magistério”, defende o Sintet.
Há 15 dias em greve, os professores da rede municipal de Taguatinga, no Sudeste do estado, e o Sintet, ainda não foram recebidos pela gestão municipal.
O prefeito Paulo Roberto Ribeiro (PSD), ao invés de abrir o diálogo e uma mesa de negociação com a categoria, e tratar dos profissionais da educação com respeito e dignidade, age justamente ao contrário, pois está abrindo sindicâncias contra profissionais em greve e intimidando de várias formas os grevistas, conforme relata o comando de greve.
Os profissionais da educação de Taguatinga lutam para que o prefeito cumpra a Lei do Piso Nacional do Magistério (N° 11.738/2008) que estipulou o reajuste de 33,24% para 2022. Os profissionais lutam ainda para que o prefeito cumpra outra lei, a lei que dispõe sobre o plano de carreira da categoria.
Os profissionais da educação compõem a categoria que conta com o menor piso em referência às outras categorias com a mesma formação no país.
O Sintet vem tentando, contudo, sem sucesso, um diálogo com o prefeito para pôr fim à greve desde o início do movimento, mas belicoso e intransigente, o gestor prefere atuar como um verdadeiro coronel como aqueles dos idos tempos do município.
O mote do movimento grevista é: “Prefeito que não respeita a educação, não respeita o cidadão!”.
“Os professores não reivindicam exageros, querem apenas o que lhe é devido por lei, o pagamento do reajuste do piso do magistério”, diz o presidente do Sintet Regional de Dianópolis, Jailton Pereira.