SINTET discute calendário de reposição com a Seduc, mas não houve acordo sobre unificação de calendário letivo

21/11/2016 21/11/2016 09:43 957 visualizações
SINTET se reuniu na tarde desta sexta-feira, 18, com a Seduc para tratar da organização de calendário escolar de reposição da greve, mas não houve acordo quanto ao inicio do ano letivo 2017 iniciar somente após encerramento do ano de 2016.

A Seduc alega impacto financeiro, logística e falta de recursos para otimizar os calendários, bem como o cumprimento do censo escolar. SINTET disse que vai procurar o Ministério Público caso não haja negociação. Uma nova reunião ficou agendada para próxima segunda-feira, 21.
“Precisamos respeitar a categoria e discutir o que foi aprovado na assembleia. O ano letivo 2017 só pode começar após o término de 2016, se não vira uma bagunça”, disse Roque.

SINTET cobrou da secretária que ela envie as Diretorias Regionais de Ensino (DRE’s) e as direções de escolas uma comunicação oficial recomendando que as mesmas devem respeitar os trabalhadores/as que participaram da greve e que estes tenham o mesmo tratamento de quem não participou da greve.
O SINTET também recomendou que a Seduc envie as DRE’s e as escolas um comunicado oficial sobre as diretrizes gerais sobre a reposição, respeitando as diversas realidades escolares.

O SINTET chegou a iniciar a discussão sobre a reposição, mas sem avanço, a discussão ficou para segunda.
Na ocasião, o presidente do SINTET, José Roque Santiago assinou o Termo de Acordo de suspensão da greve apresentado pelo secretário de administração, Geferson Barros.

A deputada federal, Josi Nunes que intermediou a reunião disse que está a disposição do sindicato para dar continuidade às negociações da Educação. Também a pedido da deputada, o retroativo das progressões 2013, devem ser incluídas na Folha de Dezembro. Já os retroativos referentes às progressões 2014 ainda está sendo estudado o prazo para pagamento.

“O governador não é inimigo do servidor, falta é orçamento para cumprir as reivindicações, mas nós vamos continuar mediando as negociações”, disse a deputada.
Sobre a Operação Tartaruga, ficou decidido que a medida que as aulas forem repostas, bem como apresentação do calendário de reposição o pagamento referente ao corte de pontos serão pagas. O prazo estabelecido na reunião para o pagamento é a Folha de Dezembro. Também ficou acordado que sobre a greve geral não haverá corte de pontos.

Participaram da reunião, a deputada federal, Josi Nunes, o secretário estadual de administração, Geferson Barros, a secretaria estadual de Educação, Wanessa Zavarese Sechim e equipe de gestão da Seduc.

Do SINTET participaram, o presidente José Roque, o secretário-geral, Carlos de Lima Furtado, o presidente da Regional de Miracema, Iata Anderson e o Assessor jurídico, Silvanio Mota.